sábado, 29 de novembro de 2008

micro conto

De lembranças já não vivo mais.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Território V


Território V

Vampiros em guerra! Porque alcatéias são para lobos!

Seleta de contos organizada por Kizzy Ysatis, com prefácio de Giulia Moon e capa de Octavio Cariello

Aqui haverá harmonia e não paz. Paz será a última coisa que os imortais encontrarão nas páginas do TERRITÓRIO VAMPIRO. O tema não é livre, a proposta é uma seleta de contos de combate entre vampiros. Desavenças: sejam entre clãs; entre vampiros solitários, um vampiro contra ele mesmo ou um clã inteiro contra um vampiro; um vampiro contra um clã inteiro etc.

Crie sua aventura e faça com que o mundo a conheça.

recebimento: até janeiro/2009 - lançamento: março/2009
Envie seu conto: contato@terracotaeditora.com.br

Diferente de outras coletâneas do gênero, não será necessário que o autor seja obrigado a vender uma cota de livros ou mesmo pagar a edição.

Apenas 20 contos vão estrelar no livro. 10 de convidados especiais e 10 selecionados.

É QUASE UM CONCURSO, A DISPUTA SERÁ ACIRRADA, PARTICIPAR SERÁ UM PRÊMIO!

Acesse a Comunidade no Orkut

Visite o site: www.terracotaeditora.com.br


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Rotina

Por Rafael Andrietta

Inspirado no conto da Oficina do sábado passado na Unicsul, com a Helena Gomes - simpatissicima, escrevi este pequeno conto...

Rotina.
Acordou de sobressalto, atrasado outra vez. Sentou, apoiou a cabeça de pesados pensamentos, suspirou. Madrugada, quarto escuro, dificuldade em acordar. Banheiro, chuveiro, espera para água esquentar. Pasta na escova, água na cara. Banho rápido sem tempo para relaxar. Vestiu o mesmo padrão, correu no café preto, pão duro do dia anterior. Relógio na parede. Droga... atrasado...
Correu para o coletivo, entre cotoveladas caminhou até a porta. Olhares cansados, motorista estressado, cobrador mal-humorado. Trânsito parado, na caótica manhã de São Paulo.
Chegou. Pilhas de papéis, pendências para o dia. Trinta novos e-mails, dez correntes, piadinhas entre amigos, outros vinte indesejáveis, e-mail do chefe: Atrasado de novo!
Cafés seguidos, cigarro de hora-em-hora. Telefone berra insistente, cobrança dos clientes.
Fim de expediente, não para ele. Faxineiro passa, as luzes se apagam. Monitor ilumina sua face cansada. Pilha de descartáveis acumulada no cheiro da cafeína. Nó da gravata desfeito, ninguém para perturbar.
Largou o que faltava, queria sua casa. Volta tranqüila, noite paulista. Encostou a cabeça no vidro do ônibus, olhar perdido.
As ruas passavam no serpentear da máquina. Visão cansada, sempre a mesma. Casas pobres, sujeira e caos. Olhava mas não via. Pestanas pesadas que teimavam em fechar.
Casa, esperado conforto. Largou-se entre os lençóis, relaxou. Queria a fuga, sair da medíocre realidade. Cansado do próprio conformismo.
Cozinha, azulejos crus, ambiente frio. Luz apagada, mórbida iluminação vinda da lâmpada dentro da geladeira. Vasculhou por algo aproveitável, a última compra fazia meses, água.
Sorveu. Sentia o liquido gelado preencher o espaço vazio de seu estômago.
Voltou ao quarto, deitou, dormiu. Esperando ansioso que o veneno surta o efeito desejado

domingo, 23 de novembro de 2008

Bela Morte

Por: Rafael Andrietta

Adolecentes: hormônios somados á dúvidas sobre vida e morte.

Remexendo em minhas pastas antigas, só não empoeiradas por estarem no computador, encontrei este poema.

Escrevi a exatos 9 anos...

"Bela morte"
Morte, tu és tão bela
quanto a mais bela das mulheres.
Só tu és capaz de salvar-nos
deste mundo de trevas.
Cubra-me com teu manto turvo
e leve-me para teu reduto,
completo obscuro,
sem nenhum sussurro.
Alivia-me deste tormento
que és ansiar por seu solene aparecimento.
Traga meu manto da sorte
que és minha própria morte.

sábado, 22 de novembro de 2008

EM CONSTRUÇÂO DE PENSAMENTOS...