domingo, 23 de novembro de 2008

Bela Morte

Por: Rafael Andrietta

Adolecentes: hormônios somados á dúvidas sobre vida e morte.

Remexendo em minhas pastas antigas, só não empoeiradas por estarem no computador, encontrei este poema.

Escrevi a exatos 9 anos...

"Bela morte"
Morte, tu és tão bela
quanto a mais bela das mulheres.
Só tu és capaz de salvar-nos
deste mundo de trevas.
Cubra-me com teu manto turvo
e leve-me para teu reduto,
completo obscuro,
sem nenhum sussurro.
Alivia-me deste tormento
que és ansiar por seu solene aparecimento.
Traga meu manto da sorte
que és minha própria morte.

Um comentário:

Andreia Tiemi disse...

Nossa Rafa, é do segundo ano do colégio! como o tempo passou rápido.. eu desconhecia esse seu talento na época!

Adorei os seus textos e os da Rachel!

Bjos